quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Wrap Sling

Wrap Sling, porque se render ao USO?


Os carregadores de bebês são tecidos utilizados para manter o bebê em nosso colo, bem juntinho da mãe.
Timothy Taylor é um arqueólogo e antropólogo que refere-se ao Sling – carregadores de bebê como uma das invenções mais inteligentes criadas na pré-história e que contribui para o desenvolvimento humano após o término da gestação – teoria da extero-gestação. O bebê permanece em posição fisiológica, de maneira ergonômica onde continua a desenvolver-se em uma espécie de barriga de transição, que o faz lembrar o ambiente uterino.
Existem vários tipos de carregadores de bebês: o sling de argolas, mei tai, cangurus ergonômicos, pouch sling, wrap sling. Minha experiência com o wrap sling foi incrível e passei a me interessar demais e atualmente, em conjunto com minha mãe que é costureira, fabricamos esse modelo específico de carregador de bebê.
Trabalhamos com wrap sling semi-elástico que pode ser usado desde o primeiro dia de vida até o momento em que for confortável para mãe e criança, geralmente 12 a 15 kg. Após isso eu recomendaria o mei tai ou canguru ergonômico.
Gosto muito do wrap e, na minha opinião e vivência, é o que mais deixa o recém-nascido – bebê em sua posição fisiológica, dessa forma, para os primeiros meses de vida é o ideal.
Criar com apego e carregar sem medo alimenta muito mais do que podemos imaginar. Sendo assim, o babywearing é a forma de se deixar permitir criar com mais calor humano e que, além dos benefícios, facilita nossas vidas no dia a dia.

Seus benefícios são imensos como:
- aumento do vínculo entre mãe / bebê;
- estimula a amamentação;
- o bebê permanece em uma ´´barriga de transição´´ já que fica em contato com a pele da mãe, temperatura, respiração, batimentos cardíacos e o caminhar (balanço);
- acalma e proporciona melhores horas de sono;
- auxilia nas cólicas / refluxo (o bebê fica fisiologicamente posicionado o que facilita no processo de digestão e eliminação de gases);
- a mãe fica com as mãos livres e consegue realizar certas atividades como alimentar-se, descansar, atividades do lar (exceto cozinhar), entre outras.
Pode ser utilizado para carregar seu bebê de frente pra você, de lado, de costas e você também pode amamentar com ele.
O bebê deve ficar ´´acocorado´´, ou seja, ergonomicamente correto, respeitando sua anatomia como você pode conferir na figura abaixo:





É proibido carregar o bebê de costas pra você em qualquer tipo de carregador. Não é uma posição ergonômica, podendo ser prejudicial para ele, além disso, fica totalmente exposto e não poder se voltar para a mãe quando sentir necessidade.



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Azul Menino

Bailarina

Coruja Alegre

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Listras Marrom e Cru

Marinheiro Vermelho

Marinheiro Azul

Carneirinhos

Floral Alegre

Monstrinhos
Marinheiro Importado

Docinhos
Safari em marrom




Alternativo





Pós-Parto

Insegurança é comum no pós-parto?

E em que momento do pós-parto nós, mulheres humanas, fragilizadas e mães (tanto faz se for de primeira, segunda ou terceira viagem) nos sentimos tão inseguras?
A gravidez por si só já nos transforma. As mudanças no corpo, nosso comportamento, o final de gestação que nos deixa ansiosas e apreensivas com o que esta por vir.
Então, o bebê nasce. A placenta se vai e os hormônios despencam. Temos um bebê querendo peito, colo, aconchego. E nós, em pleno pós-parto. Algumas com mais dores, outras mal sentem. Algumas choronas, outras rindo. Algumas felizes outras desesperadas e tristes. Alguns bebês mamam, outros dormem. Alguns não desgrudam do peito, outros rejeitam.
Nos vemos sozinhas mesmo cercada de tanta gente (muitas vezes gente demais). Tudo novo: o choro do bebê, a pele tão frágil, as mamas doloridas ou não, o colostro presente ou não.
Algumas vezes não queremos receber a alta médica (se você pariu em casa não pensou nisso, claro), outras vezes queremos sumir e sair correndo de lá.
A insegurança já esta presente por si só. Pelo próprio momento em que estamos vivenciando ela já nos acompanha. Aliás, tudo que é novo gera medo, insegurança, ansiedade.
Dessa forma, a insegurança já existe certo? 
E porque as pessoas se esforçam taaaaanto em aumentar ainda mais esse sentimento de impotência?
Porque as orientações das instituições hospitalares estão tão, mais tão desrespeitosas e totalmente defasadas?
Orientam errado mesmo e, para piorar, ainda falam de cara para uma mãe que acabou de ter bebê que ela tem "pouco colostro" ou que é melhor oferecer a chupeta para o bebê "aprender a sugar o peito".
Genteeeeeeeeeeeeeeeee, que tal uma atualização hein?!?!
Porque assim esta difícil. E mulheres, que tal buscar informação de verdade e se preocupar um pouco menos em comprar para o enxoval tantos modelos de ´´utensílios´´ desnecessários?!?!
É preciso mudança dos dois lados para que possamos criar de forma mais humana e respeitosa.
É preciso ajudar a mãe a sentir-se segura e confiar em si mesma! Já basta as alterações no pós parto que não são nada fáceis (hormônios, amamentação, entre outras).
É triste demais o que vejo nas consultorias com relação à péssima orientação que essa mãe recebeu enquanto esteva na instituição onde pariu.

Gratidão!
Olá meus queridos, como estão???
Bom, o que vou falar hoje não tem nada a ver com assunto de amamentação e pós-parto, na verdade o meu francamente vai para as escolas, babas e afins que consideram o desfralde uma regra a ser seguida igualmente com todas as crianças e na mesma idade.
Hoje escutei a história de uma mãe que trocou de escola porque quando sua filha completou dois anos de idade estava ´´na hora´´ de desfraldar, parar de usar o ´´paninho´´ e a chupeta!
A criança chegava em casa e chorava quando tinha vontade de fazer xixi, segurava e não fazia. Ela tinha medo. A mãe teve um trabalho danado para reverter. Voltou para a fralda e não pensa em desfraldar por um bom tempo.

Afinal, quando e como deve ocorrer o desfralde?
Não penso que seja regra. Penso em respeito por um ser que é único, tem seu tempo e deve ser olhado de maneira individualizada e humanizada.
Reprovo mil vezes escolas, creches e berçários que olham para isso como regra e o velho pensamento de que ´´vai ser melhor para a criança´´.

Mas antes de contar como foi o desfralde aqui em casa vou fazer um breve comentário sobre a chupeta e a retirada da mesma, já que engloba a questão de instituições que ´´acham melhor para a criança´´ desmamá-la de tudo ao mesmo tempo.

Como consultora em amamentação sou contra, mas quando oferecemos a chupeta para um bebê e ele aceita devemos ter a consciência que não podemos tirar quando acharmos que não é mais ´´conveniente´´. A chupeta, na maioria das vezes, é dada ao bebê para aliviar nós, pais e também é retirada para aliviar nós, pais. ´´O bebê já e grande demais´´, ´´ele não precisa mais´´, ´´vai fazer mal para a dentição se usar a partir de agora´´ e por ai vai.
Quando meu filho nasceu eu ainda não atuava na área de amamentação e pós-parto e sim, ofereci a chupeta. Ele amava, era muito apegado. No começo tinha a ilusão: ´´vou dar só para dormir´´, ´´vou dar só para acalmar´´ e blá blá blá. Acontece que quando o choro estridente penetra em nossa mente não pensamos duas vezes e logo damos a chupeta. É incontrolável e quando você vê já esta na boca do bebê. Sim, ele teve confusão de bico.
Passei a me incomodar com a chupeta quando ele estava com um ano e meio, mas respeitei. Afinal, eu que optei em oferecer não foi?
De tempo em tempo eu trocava as chupetas (tinha duas). Jogava fora as velhas e oferecia as novas que eram da mesma marca, cor e tudo mais.
Quando ele fez dois anos troquei como de costume. Ele colocou na boca e falou: ´´não quero essa´´. Expliquei que as outras haviam ido embora e que se ele quisesse seria aquela. Então ele colocava na boca e tirava. Se recusou. Na hora pensei que seria uma oportunidade e fui firme. Ele perguntou pela chupeta uns três dias seguidos, ficou um pouco irritado, me solicitou mais e pedia mais para comer (precisava trabalhar a boquinha, rsrsrs). Com muito amor, paciência e orientação em uma semana ele já estava bem. Hoje ele esta com dois anos e dois meses e, quando observa alguma criança de chupeta, permanece tranquilo. Nunca mais perguntou e começou a se expressar melhor também.

Voltando ao desfralde aqui em casa foi da seguinte maneira:
Com um ano e meio, pelo fato de ver as crianças aqui do prédio pedindo para ir ao banheiro, ele começou a falar que queria fazer xixi. Levava ele no banheiro e ele não fazia. Foi assim algumas semanas e depois passou.
Então há um mês atrás aproximadamente ele começou a chorar demais quando fazia cocô na fralda e eu tinha que limpar na hora, não podia esperar nem um segundo. Algumas vezes ele ainda estava fazendo e já se irritava. Então, quando sentia vontade falava: ´´mamãe, cocô´´ e íamos ao banheiro. Passou a pedir para fazer xixi. Comprei umas cuequinhas e logo de cara ele odiou. Não queria e pedia para ficar ´´piadão´´ (peladão, rsrs) e então ficava só com o shorts.
Ás vezes, depois de fazer xixi ou cocô pedia para colocar a fralda e eu colocava simmmm. Muitos dizem que depois que tira não pode mais colocar. Segui meu coração e respeitei cada pedido dele, cada momento.
Ele relatava que o redutor de assento doía, mesmo sendo almofadado. Minha amiga deu um penico e ele amou. Agora hora faz no penico, hora no vazo sanitário. Inventei uma música onde digo que é muito legal usar cueca e ele passou a gostar.
Estamos exatamente há uma semana usando cueca e a fralda eu coloco quando ele dorme, apenas no período da noite. Durante a soneca do dia não coloco e penso que logo mais não irei colocar a noite, já que fazem quatro noites que a fralda amanhece seca e ele logo pede para fazer xixi quando acorda.
Respeito, compreensão, paciência, festa quando o cocô e o xixi vão embora, rsrsrs. Assim nosso desfralde aconteceu, com tranquilidade e muito amor!

Gratidão!
Beijos e bom final de semana!!!

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Você acabou de ter bebê. Alguém te perguntou se VOCÊ estava precisando de algo? Não perguntar por perguntar, perguntar de verdade, com a preocupação que a pergunta envolve?
Penso que são poucas as mulheres que irão dizer sim como resposta.
Sabe, quando colocamos no mundo uma vida não existe nada mais intenso e transformador. De um dia para o outro você realmente consegue olhar com seus próprios olhos o milagre que gerou e então emociona-se. A emoção é intensa, uma montanha russa de sentimentos que transbordam pelos olhos, pelas lágrimas que caem quando estamos no banho rápido, no telefone com uma pessoa especial ou simplesmente quando estamos sozinhas com o bebê.
As lágrimas são do amor que não cabe no peito, da preocupação que não nos deixa descansar em paz, do medo de não conseguir dar conta de tudo que esta por vir, do esgotamento que fazem com que perdemos o controle dos nossos olhos que querem fechar e você, luta para mantê-los abertos.
São dias longos, parecem infinitos e, como sempre digo, temos a sensação que não iremos conseguir chegar ao final do dia.

Só quem passou ou esta passando por isso sabe do que estou falando. Você, grávida do seu primeiro bebê pode até tentar imaginar, mas entender com a alma só depois que parir.

Não tenho vergonha nem culpa alguma em dizer que, muitos dias, ficava cansada daquela rotina: dar de mamar, dar banho, trocar fraldas, tentar descansar e não conseguir , esperar anoitecer para ter companhia de outro alguém que não fosse meu filho.
Ter outra pessoa por perto durante dias, muitos dias é indiscutivelmente a melhor coisa que pode existir no pós-parto.
Quando digo alguém, não significa qualquer pessoa e muito menos uma babá. Me refiro a alguém em que você confie, que acalente ou apenas observe seu bebê enquanto ele dorme para que então você consiga entrar em um banho demorado, permitir-se mergulhar em um sono profundo e restaurador ou comer a comida ainda quente. Alguém que não faça por você, mas que te auxilie nos primeiros momentos onde as dificuldades são imensas e o mais importante de tudo: alguém que não julgue.

Ahhhh os palpites e conselhos....
Mãe, sogra, amiga, vizinha, prima, tia e blá blá blá. Tem sempre uma que já passou por isso ou aquilo e que tem certeza que se fizer ´´tal coisa´´ vai resolver a questão.
Cada mãe é uma, cada bebê é um. Não que temos que ignorar os conselhos de pessoas mais experientes, mas essas pessoas precisam saber como falar, em que momento falar e se realmente vale a pena falar.
Essa mulher, que você esta julgando ou impondo com palavras, acabou de parir. Esta emocionalmente e hormonalmente instável e precisa de tempo, respeito, colo, descanso, amor, solidariedade e muita compreensão para poder se ajustar à sua nova família. A mulher-mãe precisa ser cuidada para poder então, cuidar.
Quer realmente ajudar?
Primeiramente não faça visitas no primeiro mês (acho que é o tempo ideal para mãe e bebê estarem mais adaptados). Se quiser notícias mande uma mensagem, e-mail, faça uma ligação. A nova mãe vai saber que você se preocupada e será grata. Mas, se você realmente não resistir e for visitar seja breve, em quinze minutos você conhece o bebê e demonstra sua preocupação e carinho.
Menos palpite, por favor. E muito menos começar a falar das suas experiências ruins dos primeiros dias com a amamentação, cuidados com o bebê, cólica, entre outras coisinhas mais.
Cuide da mãe, proporcione alimentação e descanso, auxilie com os serviços que envolvem a manutenção da rotina do lar, entre outros.
Claro que ninguém pode fechar os olhos quando percebe-se uma situação em especial, onde o recém-nascido corra algum tipo de risco. Esses são casos a parte onde a intervenção deve acontecer.
E você recém parida, respire fundo. Nada como um dia após o outro. Amanha será melhor que hoje, acredite.
Vale lembrar que um bebê alimentado, limpinho, com suas necessidades atendidas (colo, livre demanda, eliminações fisiológicas adequadas, entre outras) chora de duas a três horas por dia.
Acredite em você, confie nos seus instintos. Se Deus lhe enviou esse presente e essa responsabilidade é porque Ele acredita em você e você é sim capaz.
Busque orientação especializada em caso de dúvida.
Gratidão!!!

Já conhece wrap sling??? Chegaram lindas novidades!!!







Amamentação

NO SILÊNCIO DA MADRUGADA....


Bom, amamentar é a melhor coisa que você pode fazer para seu filho. Tenha certeza disso. Mas até quando? A OMS recomenda exclusivo até seis meses de idade e, após introdução alimentar, até dois anos ou mais.
Minha opinião é a mesma ou até quando a mãe e o bebê quiserem. Se o leite continua fornecendo nutrientes e vitaminas mesmo após o sexto mês de vida do bebê? Sim, seu leite ainda é (e muito) saudável pra ele. Vale ressaltar que desmame antes do primeiro ano de vida não é natural e é considerado precoce. Se sentir que seu bebê esta evitando, recusando ou algo nesse sentido verifique se ele não esta com os dentes nascendo, estado gripal (já que nariz obstruído atrapalha as mamadas) e ainda se ele não esta com excesso de bicos (leia-se aqui chupeta e mamadeira). Quando ocorre excesso de bicos eles passam a recusar o seio devido à dificuldade que sentem na sucção, visto que sugar a mamadeira e a chupeta requer um tipo de sucção (mais fácil) e a sucção do seio exige mais do bebê.

Até quatro meses atrás eu acordava todas as noites para acalentar meu filho (não mama mais de madrugada, mas usava chupeta) e realmente cansa. É ruim ter um sono cortado, não ter aquela noite longa de sono. Atualmente não tenho mais essa questão, pois ele não usa mais a chupeta.  
Conversei com uma mãe e ela me disse que quer desmamar seu filho de um ano e meio no período noturno, que de dia ela esta tranquila, mas que precisa descansar de madrugada. Eu entendo essa mãe. Sei que o ideal é o auto-desmame, sem cortar mamadas noturnas e tudo mais.
No entanto, eu me coloco no lugar dela e então penso: ela vai se esgotar profundamente e então fazer um desmame abrupto podendo desconstruir toda essa relação estabelecida até hoje ou posso orientá-la explicando o quanto é normal e ideal amamentá-lo por mais tempo e indicar algum caminho que possa ajudá-la com as mamadas noturnas.
O despertar noturno é normal. O sono fica mais leve, acordamos e logo voltamos a dormir. Faz parte. Acontece que a maioria dos bebês nos envolve quando o assunto é conseguir voltar a dormir. Quando existe uma associação do peito (inclui-se aqui mamadeira e | ou chupeta) com o sono, ele acredita firmemente que precisa daquilo para conseguir voltar a dormir.
Ele acredita que apenas através da sucção voltará a adormecer. E tem algo de errado nisso?
Na minha opinião não e é normal. Acontece que nossas vidas são corridas demais e não conseguimos viver ´´apenas´´ para cuidar deles e adormecer no mesmo horário. Dessa maneira, nos exaurimos.
É nessa hora que penso que essa técnica pode ser benéfica. Já li várias coisas que ´´dizem´´ ajudar e ser o melhor, mas essa foi a mais humana e respeitosa que encontrei.
Recebe o nome de Plano de Remoção Gentil da Pantley. Ela leva um tempo, onde você irá alterar suas noites por um período até que o plano funcione e, ao final, vai valer a pena já que seu bebê vai aprender a desassociar a necessidade de sucção para poder adormecer.

O PLANO
´´Quando o bebê acordar siga em frente e ofereça o seio (chupeta ou mamadeira se for o caso). Mas, em vez de deixá-lo lá e voltar para a cama ou então deixá-lo cair no sono no peito, deixe-o sugar por alguns minutos até a sua sucção diminuir e ele estar relaxado e sonolento, então remova cuidadosamente o seio. Muitas vezes, especialmente no início, o bebê vai se assustar e voltar para o seio. Tente segurar de maneira bem suave sua boca fechada com o dedo sob o queixo, mantendo uma pequena pressão e, ao mesmo tempo, acalente-o. Se ele lutar contra isso e reclamar, ofereça o seio novamente e repita o mesmo processo descrito acima, quantas vezes forem necessárias até que ele adormeça.
Quanto tempo devo esperar para retirar o seio (chupeta ou mamadeira) entre as remoções? Cada bebê é diferente, mas cerca de 10-60 segundos entre as retiradas normalmente funcionam. Preste atenção na sucção do bebê e quando ele diminuir o ritmo faça a remoção. O momento em que ele mais relaxa e até dá uma ´´tremidinha´´ na boca é o ideal.
Pode levar de duas a cinco (ou até mais) tentativas, mas eventualmente seu bebê vai adormecer sem o seio (chupeta ou mamadeira) em sua boca. Ao fazer isso várias vezes ao longo de um período de dias, você vai notar que as remoções vão ficando muito mais fáceis, e seu despertar menos frequente. O momento mais importante de usar plano de remoção gentil de Pantley é o primeiro adormecer da noite.
Depois de conseguir que seu bebê durma melhor à noite, você pode então trabalhar nos cochilos do dia.
Antes de utilizar qualquer técnica os pais que estão esgotados frente aos despertares noturnos devem para e observar quanto a rotina (ou falta dela), apego e proximidade com a mãe, alimentação (lembrando que produtos industrializados e açúcares prejudicam o padrão de sono), ritual de sono, como essa criança adormece, o uso de televisão, sonecas restauradoras durante o dia e demais fatores.

O importante é ser respeitoso, humano e que exista um real desejo partindo da mãe e não do pai, da vó ou da tia.
Referência: Livro ´´Soluções para Noites sem choro´´ de Elizabeth Pantley 
Beijos e gratidão!

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A IMPORTÂNCIA DE SE PREPARAR

A maioria de nós mulheres, principalmente mães de primeira viagem, quando recebemos a noticia da gravidez pensamos, planejamos e fazemos muitas coisas: sonhamos com um bebê, quarto do bebê, enxoval, fotos, chá de fraldas, enfim. Uma infinidade de coisas que, cá entre nós, é gostoso sim.
Porém, colocamos de lado muitas vezes a preparação para parir e a preparação para o que esta por vir após o nascimento do bebê.
Não estou dizendo que se fizer esse ou aquele curso de gestante você estará preparada para ser mãe e não irá passar por nenhum tipo de problema, não. Até porque dependendo do curso é melhor nem fazer mesmo.
Na minha opinião, ainda inserido no pré-natal, deveria existir uma abordagem específica no que diz respeito à amamentação e os primeiros dias pós-parto. Desde que isso seja feito por um profissional que entenda do assunto e que preze pela amamentação. Independente do tipo de parto a amamentação deve ser abordada e tratada com a devida importância que tem.
Nas últimas semanas duas mães desistiram de amamentar porque adquiriram um problema ainda na internação hospitalar após o parto, demoraram alguns dias para pedir ajudar e, quando a ajuda chegou, o esgotamento e estresse já estavam instalados e a amamentação sendo vista como um fardo ao invés de algo prazeroso. E quero ainda ressaltar que ambas tinham leite e bebê com sucção efetiva. Uma triste realidade que poderia sim ser evitada.
Atualmente tenho presenciado a falta de preparo por parte das maternidades ao receber um recém-nascido e uma puérpera. É assustador.
A mãe chega em casa cansada, com um recém-nascido que ainda esta aprendendo a conhecer, visitas que não acabam nunca, uma nova rotina e ás vezes não sabe nem por onde começar (se primeiro troca e depois amamenta, que horas vai dar o banho, enfim). E, junto com tudo isso, um bebê que não consegue mamar, um peito dolorido e/ou fissurado, mamas ingurgitadas, leite que ainda não apareceu e muitos, muitos conselhos não desejados.
Não sabem massagear as mamas, ordenhar quando os seios estão ingurgitados, ajudar o bebê a fazer a pega correta.
Se as mulheres que já se preparam adequadamente com profissionais especializados passam por dificuldades imaginem só as que não passam por preparo algum?
A mensagem que quero deixar é que tão importante ou mais quanto planejar o quarto do seu bebê é se preparar para a amamentação, obstáculos possíveis, como enfrentá-los e as primeiras semanas pós-parto.
Você que esta grávida pense nisso e busque por preparo adequado! E você que acabou de ter seu bebê ainda é tempo!

Gratidão!

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

"A doula não interfere na díade; ao contrário, torna-a possível, a protege e embala os dois"

DOULAGEM PÓS-PARTO

Após o nascimento nos deparamos com uma nova realidade: um bebê, uma mãe, uma nova família. Mamãe e bebê estão começando a se conhecer e, aos poucos, irão criar vínculo.
As primeiras semanas após o parto são de intensas descobertas, readequação familiar, grandes desafios e exaustiva. Nos preocupamos com a nova organização do lar e, junto a tudo isso, temos o início da amamentação que traz consigo dúvidas, medos, inseguranças e um turbilhão de sentimentos.
Toda mulher, sem exceção, necessita de auxílio e de uma rede de apoio nesse momento. Vale lembrar que não é luxo e sim prioridade e que todas devem ter ao seu alcance.

A doula pós-parto atende a mulher, independentemente do seu tipo de parto, no que diz respeito aos cuidados básicos com bebê, amamentação, recuperação pós-parto, sono, entre demais necessidades peculiares de cada mãe.

A doula pós-parto cuida de quem cuida. Ela oferece apoio, atenção, assistência para que a mulher tenha condições de maternar de forma tranquila e segura.



"A doula não interfere na díade; ao contrário, torna-a possível, a protege e embala os dois"
(Laura Gutman)

quarta-feira, 1 de outubro de 2014